quarta-feira, 24 de junho de 2009

CARLOS QUARESMA

Carlos Quaresma, cuja candidatura à presidência do Benfica foi rejeitada devido a alegadas irregularidades, interpôs esta quarta-feira uma providência cautelar no Tribunal Cível de Lisboa e garantiu que as eleições para os órgãos sociais do clube da Luz "não se vão realizar a 3 de julho".

O empresário e sócio benfiquista residente na Suécia assegurou que, mesmo que a ação venha a ser indeferida pelo juiz, irá apresentar "recurso para o Tribunal da Relação", o que ditaria "a suspensão da deliberação da mesa da assembleia geral", que marcou o ato eleitoral para a próxima semana. Em declarações à Agência Lusa, Quaresma garantiu ainda que não lhe "metem medo" e "vai até ao fim" com a providência cautelar, ao contrário do sócio Adolfo Pereira, que não resistiu às "pressões e ameaças" que sofreu.

Quantos aos fundamentos apresentados, Carlos Quaresma alegou a irregularidade das candidaturas de Luís Filipe Vieira "por violação clara dos estatutos" e de Bruno Carvalho por "não ter cinco anos de sócio efetivo". "Vieira decidiu antecipar as eleições por razões de estratégia pessoal, não apresentou as contas como exigem os estatutos e está a tomar decisões em gestão corrente como se estivesse em gestão normal", acrescentou o empresário.

No âmbito da providência cautelar, Quaresma solicita uma sindicância e uma auditoria ao Benfica, cujo passivo ascenderá a 350 milhões de euros, mas que "ninguém sabe" qual o número exato.

Depois de ter tentado candidatar-se há 3 anos, Carlos Alberto Quaresma, de 54 anos, residente há 30 anos na Suécia, viu o cenário repetir-se este ano, mas a sua lista voltou a não ser aceite por ter sido considerada irregular por parte da mesa da assembleia geral do clube da Luz. No entanto, o empresário recusa a ideia de não ter cumprido os requisitos estatutários para o efeito.

"Quis entregar a lista ao dr. Manuel Vilarinho, mas não se encontrava no Estádio da Luz, como era sua obrigação, e acabei por entregá-la ao secretário-geral João Salgado, que nada tem a ver com a mesa da assembleia geral", explicou Carlos Quaresma, acrescentando que escreveu 7 nomes "num rascunho", por serem "pessoas conhecidas e ilustres na sociedade" e porque corria o risco de João Salgado "pôr os nomes cá fora antes da altura conveniente".
( FONTE RECORD)

VIVA O BENFICA

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